Tudo no nosso corpo passa por um processo de crescimento, mudança e decomposição. Quando praticamos mindfulness começamos a reconhecer esta ideia e aprendemos a aceitar que, tudo o que acontece dentro de nós acontece também à nossa volta. Sabê-lo ajuda-nos a abandonar a necessidade de certeza e abrirmo-nos à natureza fluida e indefinida de toda a experiência.
Descartes diz "Penso, logo existo" portanto os pensamentos não definirão quem somos ou no que nos estamos a tornar?
Estão conscientes do que diariamente pensam??
É "normal" perdermo-nos em pensamentos.
Já repararam que podemos estar no cimo de uma montanha, de frente para o mar, com um céu lindíssimo e só conseguir pensar que aquela pessoa não respondeu à mensagem que enviámos, ou que o colega de trabalho disse ou fez isto e aquilo. Vivemos o dia em piloto automático (até muitas vezes a conduzir um veiculo) e colocamos frequentemente a culpa nos outros.
Temos menos controlo na direção e orientação daquilo que escolhemos fazer, viver ou daquilo a que decidimos dedicar a nossa energia e atenção.
Ter atenção plena aos nossos pensamentos permite-nos refletir sobre algumas coisas, né?
Quando começamos a trabalhar os nossos hábitos de pensamento, percebemos gradualmente quais os pensamentos aleatórios e prejudiciais, e quais são claros, lógicos e úteis.
Com o tempo podemos identificar os pensamentos que não são uteis e pô-los de parte, ou trabalhar lentamente para os transformar em revelações. É esta a prática do discernimento sábio.
"Verdadeiramente, da meditação emerge a sabedoria. DA falta de meditação(ayoga) a perda de sabedoria. Conhecendo estes caminhos de progresso e retrocesso, deverias dirigir a tua atenção de modo a que a tua sabedoria cresça." Dhammapada As palavras de Buda
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